quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Serra do Cipó

Páginas de cadernos de campo.

 Exercícios de desenhos de observação e esboços feitos em
cadernos de campo, com alunos do Curso de Ilustração Científica Biológica em 2013. 

O local de observações é o Parque Nacional da Cerra do Ci.


Scinax fuscovarius - aquarela

Hemidactylus mabouia (lagartixa domestica tropical morta)  
- aquarela

Libélula - aquarela com caneta dágua
Vespa - esboços  em desenho cego
Um momento na elaboração do desenho!

Paisagem no Mirante da Serra do Cipó.   
Aquarela e lápis de cor.

Deck do Tôma Fôlego - aquarela


Caminho para o canyon.


Trabalho de Campo na Serra do Cipó
Visitar o Parque Nacional da Serra do Cipó foi uma experiência didática para realizar trabalhos de campo. O objetivo foi treinar equipe de desenhistas para ajudar na coleta de dados de espécies endêmicas.

Fazemos parte de um grupo de ilustradores em formação dos cursos de ilustração científica, e a proposta desta nova atividade, é vivenciar, observar e descrever a paisagem, seus habitantes e seus comportamentos através dos desenhos. 
Os cadernos de campo ainda são ferramentas novas para nós desenhistas iniciados, mas agora passam a fazer parte importante do nosso material de trabalho como objetos mais recomendados para o nosso cotidiano, e soma aos já acostumados lápis, aquarelas e pinceis, e câmeras fotográficas nas nossas mochilas.

Como metodologia, o exercício do módulo proposto pelo curso de ilustração, é treinar o olhar do observador sobre os objetos reais. Se uma planta no meio da floresta, ou um animal no campo em movimento nos interessa, devemos estar atentos para o registro rápido. Esta atividade se difere dos desenhos que usam fotografias como referência visual, o que se tornou um vício da comodidade nos dias de hoje, principalmente com as imagens compartilhadas via internet.

A fotografia sim, foi usada como recurso auxiliar de foto-esboço, permitindo uma visão relativa ao autor e à sua obra da contextualização daquele lugar. Nosso grupo procurou desenvolver e aplicar os conceitos assimilados em sala de aula, até com treinamentos prévios em parques menores e jardins botânicos da cidade para exercer atividades em campo, e praticar esboços rápidos-cronometrados e quase cegos aprendidos nos cursos, e agora, aplicando na prática novas técnicas (de desenho e fotografia) para desenvolver as habilidades em ilustração científica.

É um desafio técnico (pode-se dizer que tem também uma função poéticaexperimentar a rusticidade e a rapidez de decisão ao se deparar com animais e suas interações com o ambiente, anotar os fatores climáticos, anotar formatos, coloração e hábito das plantas - atenção à flores características da paisagem do cerrado, e os fenômenos naturais típicos do lugar.

A exuberância do Parque Nacional da Serra do Cipó, nos deixou ofuscados pela beleza e permitiu um trabalho com maior sabor de aventura, bem diferente dos realizados em sala de aula. Os acasos e as oportunidades de registro da cena, em um contexto a céu aberto no meio da floresta do cerrado sujeito às intempéries e à falta de conforto, mais algum incômodo provocado por insetos, como os carrapatos, nos desperta atenção para situações curiosas e imprevisíveis, mas sem abrir mão dos cuidados necessários de segurança! 

Fiquei deslumbrado com um cenário de galhos retorcidos secos e queimados, em contraste com um verde intenso mesclando na paisagem uma poeira rosada suspensa pelos ventos rasantes ao chão, se fundindo com a neblina da manhã de inverno no horizonte azulado das montanhas. É de uma beleza cinematográfica!


 Julho/2013




Mirante da Serra do Cipó.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Exposição em Uberlândia

Workshop de ilustração científica ensina como é feito desenhos de livros. 
Com participação especial dos ilustradores científicos, Pedro Salgado e Marco Nunes Correia.



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